sexta-feira, 17 de outubro de 2008

um pouco de mim, não tem fim

Mais um dia se passou
e meu desejo de te encontar se perdeu por aí...
é triste quando ele vai embora
escapa pelos meus dedos, foge sem se despedir.

E aí, encontra um novo caminho, um outro rumo a ser seguido,
um novo destino.
Não, não é você! Não é o mesmo que conheci, não é o mesmo que outro dia estava aqui, pra mim.
Deve ter se perdido pelo caminho, assim como meu desejo de te encontar se perdeu.

Ah, se você voltasse...
eu poderia te dizer o que eu sinto.
Sinto muito.
Eu não sinto.

Meus sentimentos esvairam-se
como a lágrima que escorreu e que agora evapora lentamente
E o que eu sentia por você se tornou fraco, lânguido, quase inexistente.

Eu não sinto.

domingo, 31 de agosto de 2008

Pra onde foram as canetas?

Hoje foi o dia do Exame Nacional do Ensino Médio, também conhecido como Enem. A prova estava bem mais difícil que a do ano passado, mais elabora e, para alguns, mais inteligente. Para mim a prova toda estava um saco, muito chata mesmo, bitolada em humanas.
Mas acho que ninguém aqui está interessado em saber sobre a prova estúpida do Enem, então vamos mudar de assunto.
Tem uma coisa me aborrecendo aqui. Por que a instrução dada no cartão de confirmação é de levar caneta esferográfica preta, se a instrução do cartão-resposta é de preencher os espaços com caneta esferográfica preta ou azul? Reparem: ou azul. Notem que eu poderia ter levado duas canetas, uma preta e outra azul (para o caso da preta acabar). No entanto, levei somente uma caneta preta, pois não tinha outra disponível no estojo. Nem no estojo, nem em casa, nem em distribuição no farol. Este último não me incomoda tanto, pois nunca há distribuição de canetas no farol. Somente de panfletos inúteis, vários panfletos inúteis que em poucos segundos se tornam um amontoado de papéis com um único destino: o lixo. Isso quando o destino em comum não é o chão.
Bem, não me lembro mais sobre o que ia falar, então acho mais produtivo eu ir dormir (tanto pra mim quanto pra você).
Boas noites.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

7 anos de azar?

Ai, que legal.
A luz acabou enquanto eu escrevia esse post.
Tomei banho frio.
Me queimei com a vela.

Bom, se por acaso você tiver um dia pior que o meu, um dia horribilíssimo, se afundando na própria tristeza, não ouça Coldplay. Ou então ouça e se afunde mais ainda ( o que pode ser muito bom em alguns casos).
Claro que com todo esse pessimismo - e para completar a minha maré de azar - algo mais tinha que acontecer.
Quebrei um espelho hoje à tarde.
Um espelhinho vagabundo, esses que estão à venda por 1 real na lojinha da esquina.
Porcaria barata!
Se coisas indesejáveis insistirem em acontecer continuamente, serei obrigada a acreditar em superstições. E, sinceramente, eu não gostaria que isso acontecesse.
Tá bom, tá bom. Coisas boas também aconteceram.
Pô, ganhei um mp3 novo! Isso é motivo de sobra pra ficar feliz. E você deve estar se perguntando "Você está feliz com um mísero mp3? Afinal, já estamos na era do mp7853!" E eu te respondo "Sim, meu caro, estou muito feliz com o meu mp3." Até porque eu só preciso das músicas. Não preciso de um super aparelho que toque músicas, tire fotos, reproduza vídeos, cozinhe e limpe a casa. Certo, eu preciso de um desses para cozinhar e limpar a casa, mas só pra isso. E se usar "Glade toque de frescor" melhor ainda.

E Magic Numbers é a melhor banda que existe. Pelo menos essa semana.

domingo, 17 de agosto de 2008

Parece que abandonei o blog. Se é que se pode chamar isso de blog. Isso aqui mais parece o mausoléu. Mas devido aos pedidos que recebi para atualizar (um único pedido da Deb), aqui estou eu! E também porque hoje está um dia lindo e ensolarado. E também porque queria contar uma história.
Outro dia, durante o intervalo das aulas, estava voltando do mercado e um senhor passa com sua bicicleta quase me atropelando. Ok, ciclistas barbeiros são o que mais vemos por aí, mas não é essa a parte interessante. O interessante foi que esse senhor esboçou um enorme sorriso ao vir com sua lata velha em minha direção e ainda disse um alegre "bom dia". E eu nunca tinha visto o cara mais gordo.
  • O que eu devia ter feito?
Ter respondido um simples "bom dia" e não achar nada demais.
  • O que eu fiz?
Não fiz. Fiquei sem saber o que fazer e achei aquilo um absurdo.

Só depois fui parar pra pensar. Estamos tão desabituados a presenciar esse tipo de coisa que simplesmente nos esquecemos dessas pequenas ações (pequenas, mas grandiosas).

Vou fazer isso também. Sorrir para as pessoas na rua parece uma boa idéia. Fiz isso uma vez quando era criança. Sorri para uma menina na esperança de também obter um sorriso da parte dela, mas ela me mostrou a língua. Estimulante, não?

Vou tentar de novo. Só espero não ver pessoas mostrando suas grandes línguas dessa vez.

sábado, 26 de julho de 2008

Selinho

Oba!
Ganhei um presente do blog: http://thasousa.blogspot.com/ - Thamires Sousa
Obrigada pelo selo, Thamires.














Repasso para:
http://thepromisse.blogspot.com/ - Lugar dos sonhos meus...
http://debie-ramos.blogspot.com/ - Entre borboletas & canetas
http://imensidadx3.blogspot.com/ - ; Eu posso ver através do meu silêncio ;

É isso aí, gente.

domingo, 20 de julho de 2008



Assim, cansei de escrever coisinhas do tipo 'vamos viver pacificamente, equilibrados, e teremos uma vida feliz'.
Isso mesmo. Cansei.
Agora só vou falar sobre coisas inúteis e sem importância para a maioria.

5 coisas que você não quer mais
Era a minha vez.

-Eu não quero mais pessoas hipócritas.
-Eu não quero mais sentir medo.
-Eu não quero mais essa violência toda.
-Eu não quero mais ser pressionada.
-Eu não quero mais ficar longe de quem eu gosto.
Não quero mais!

Esqueci de mencionar que não quero mais me sentir sozinha, nem comer feijão, e que também não quero mais dizer sim pra tudo.

Ao contrário do que eu gostaria, no momento, me sinto muito sozinha. Claro que estar sozinha é bom, dá uma sensação de liberdade. Posso me enfurnar no quarto, ouvir minhas músicas e meus pensamentos sem ninguém me perturbando. Mas se sentir sozinha é diferente. Não é legal. Me faz sentir desamparada, desprotegida.

Agora me afogo em balas de goma coloridas e açucaradas para desestimar pensamentos pessimistas.
E, ainda por cima, preciso emagrecer 2 kg em 1 semana. \o/

Cara, tô ferrada!
Mas nem que eu passe a semana a pão e água...
ok, sem pães.
Eu nem gosto de pães mesmo. mentira
Só espero que minha mãe não banque a super-hiper-power-master mestre cuca e venha com suas especialidades pra cima de mim.


Torturante demais.

quarta-feira, 16 de julho de 2008


Quem nunca comprou uma ilusão?

Acho que o homem vive comprando ilusões, o tempo todo. Não estou reprovando o ato de sonhar, de desejar; acho até que é bom.

Quem não deseja não tem vida. Quer dizer, até vive, mas sem motivação, sem alegria, sem o brilho no olhar. E aí o tempo passa. Aquele que ambicionou, viveu, e saber se ele conseguiu tudo o que queria é de menor relevância. O importante é que fez planos, lutou, buscou, tentou...

Enquanto o outro, aquele que ficou olhando a boiada passar, sem perspectiva, não obteve o mesmo sucesso. Ficou lá, esperando os bois passarem. E eles passaram. Os bois passaram e ele ficou lá, olhando, olhando, parado, e não fez nada. Não sonhou, não planejou. Não conseguiu.

Precisamos sonhar! No entanto, devemos ter cautela. O ser humano vive numa busca constante por algo, nunca está satisfeito, e, por isso, se sente solitário e vazio na maioria das vezes.

Sonhar é sair pela janela da liberdade, então, para uma vida mais feliz, não deixem de sonhar!


segunda-feira, 14 de julho de 2008

auto-conversa

Finalmente, férias! Isso não muda muito a minha vida, mas posso dormir umas 3 horas a mais. O que também não muda nada, pois durmo umas 3 horas mais tarde em relação ao horário habitual. Bom, só de saber que não precisarei andar 800 m diariamente já me deixa muito feliz. Não, não sou um exemplo de sedentarismo humano. Na verdade, sou sim, mas não é o fato de ter de andar 800 m que me irrita, e sim o fato de percorrer o mesmo trajeto todo santo dia. E essa irritação tem se agravado desde o dia em que dei uma de técnica e tentei consertar meu mp3 quebrado (que permaneceu quebrado e sem esperanças de ser consertado, já que suas peças voaram para bem longe). Desde então, tive de caminhar 800 m vendo a mesma paisagem, as mesmas pessoas , sem músicas agradáveis e como não tinha nada mais interessante para fazer, comecei a conversar comigo mesma (temos de nos adaptar às adversidades). O que é bem legal quando se está sozinha.
Pois bem, conversava sobre diversos assuntos (em voz alta). Sobre o tempo, sobre o que iria estudar quando chegasse em casa (ou não iria), sobre como o pé das pessoas encostam o chão (a maioria pisa com o pé virado pra dentro, reparem). Às vezes, fazia perguntas e, de quebra, obtinha algumas respostas. Não eram respostas boas, mas eram respostas.
E o melhor de tudo é notar a cara de reprovação das pessoas olhando pra você. =D
Acho que essa vontade de conversar sozinha já é antiga, do mesmo modo que a repressão existente. O fato de conversar sozinha não quer dizer que eu seja louca (pra mim não existem pessoas loucas, mas outro dia falo sobre isso).
Isso me remete ao dia em que eu estava no banho (falando sozinha, naturalmente) e minha mãe entra no banheiro:
-Com quem você está falando?
-Com ninguém, mãe. Estava cantando.
-Mas eu ouvi você conversando.
-É que a música era falada.

¬¬"

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Senhoras e senhores pulem num pé só...

E essas férias que não chegam?
Acho que nunca me senti tão esgotada. Pelo menos poderei descansar. Ou não.
Hoje me peguei pensando num motivo que explicasse porque prefessores se chamam professores e não humoristas. "Estudem, mas não pensem muito no vestibular durante as férias para não se estressarem." Ah, é? Eu realmente não pensaria isso. Mas me lembraram, e agora não tem como não pensar. Afinal, faltam somente 5 meses. 4, pois novembro não conta. Outubro também não conta, pois é o mês que antecede a prova. Setembro não conta também, é a comemoração da independência do Brasil. Só me restam dois meses. Agosto é número par e não gosto de números pares, então, também cai fora. Parece que sobrou um mês. Um único mês. Julho. Terei de abdicar das minhas tão sonhadas férias? É, parece que elas já estão comprometidas.

Hoje eu dei voltas felizes no parque.
E também consegui a lindíssima corda da coca-cola. Mas não vou pular na rua, vou pular em casa mesmo.


"...um homem bateu na minha porta e eu a-bri..."

domingo, 6 de julho de 2008

sem crises vomitórias

Domingão!
E ao contrário de alguns, não é o do Faustão.
Não tenho nada contra, de forma alguma. Mas ficar sentada no sofá assistindo arquivo confidencial, vídeo cassetadas e se vira nos 30, não me agrada neste momento da vida.

Vou dar um conselho. Não quer? Não importa, vou dá-lo mesmo assim. Tomem dramin. De todas as salvações conhecidas, tomar um comprimido desses é a mais barata: apenas R$2,50 a cartela com 10 comprimidos.
Não, não curto tomar remédios à toa - ou talvez eu curta - e também não sou garota propaganda da farmácia, mas para espantar as preocupações e curar todos os males, tomem logo um dramin.

Já pensaram no sofrimento dos nossos antepassados? Coitados dos imigrantes italianos, imaginem um milhão de italianos que chegaram ao Brasil, jogados em navios velhos, imundos e fedorentos, lutando contra a regurgitação, que às vezes vinha à tona, causando uma grande erupção de lavas ácidas. É, não parece ser uma cena muito agradável, mas tudo isso porque Dramin não estava disponível em qualquer botica de esquina.
Então, vamos aproveitar o anti-vomitivo com tantas utilidades (do calmante ao alucinógeno).
Porque chega o momento em que realmente precisamos de um remédio, e aí, as coisas começam a fazer sentido.

Dramin, 25 mg, de preferência o branco.
Sua mente agradece.

quinta-feira, 3 de julho de 2008


- Sabe a garota do copo d'agua?

- Sei.

- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.

- Em alguém do quadro?

- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.

- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.

- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.

- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?






Coisa mais linda. ^^

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Momento

Hoje me sinto vazia.
Preciso ter, preciso ver...
você.
Hoje festejo por te conhecer,
por te amar e você não saber.

Hoje escrevo para dizer que não consigo mais não pensar em você.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Pára de tremer, Raísa.
Porra!

domingo, 1 de junho de 2008

Abra os olhos.

"Ela tem os olhos inquietos."
Nunca tinha percebido isso, até a descrição de uma boa alma após um exercício proposto.
"É, os olhos dela não param..."

Que bom- pensei. Que bom que tenho olhos. Afinal, são com eles que eu enxergo o mundo, certo?
Errado.

Muitas vezes olhamos sem ver.
E de que adianta ter olhos, se não enxergamos nem metade do que se encontra a nossa frente?

Foi graças a uma conversa ontem que pude parar pra pensar nisso.
E é exatamente o que acontece.

Estamos tão ocupados pensando somente em nós mesmos, trancafiados no nosso pequeno mundinho que não paramos para observar.
Seja uma pessoa, uma paisagem, qualquer coisa.
Não basta olhar.
É preciso enxergar.
E não enxergamos a maioria das coisas que estão a nossa volta.


Um belo dia de sol.
Cumprimentos no elevador.
-Bom dia, Sr. Porteiro.
-Bom dia.
-Tem uma moeda, tio?
-Iiiii, hoje não tenho nada.
Trabalho exaustivo.
Fim do dia.
-Nossa, que congestionamento!
-Boa noite, Sr. outro Porteiro.
-Boa noite.

E passamos todos os dias pelo mesmo caminho.
Vemos as mesmas pessoas.
Fazemos as mesmas coisas.
Presos à monotonia.

Proponho aqui um desafio.
Feche os olhos e lembre-se do caminho que percorre.
Agora descreva tudo o que vê.
O que você viu?

Aposto que nem metade das coisas que você veria se usasse seus olhos para enxergar.

Estamos presos a uma rotina e o hábito deixa nossa visão turva.
Não enxergamos a paisagem, as árvores, o céu, as pessoas (muitas vezes dentro da nossa própria casa).
Como fazemos a mesma coisa todos os dias, nos cansamos rapidamente de tudo e deixamos de observar, deixamos de ver com olhos de crianças.

Sim, olhos de crianças.

Aqueles olhinhos que ficam a espreita de tudo, a procura de algo novo, observando, descobrindo coisas novas.
Pois as crianças são assim.
E estão certíssimas.

Temos que recuperar isso.
Essa ânsia de viver.
Essa vontade de criança.






Que tal abrirmos os olhos agora?

sexta-feira, 30 de maio de 2008


É engraçado.
O tempo passa e a gente nem vê.
Pessoas passam pela nossa vida, vão embora e a gente nem sente.
E quando nos damos conta, já é tarde demais...
Bate a saudade.
Saudade que aperta, que machuca o coração e sufoca a alma.
Mais tarde essa saudade se transforma em desespero.
Depois, em arrependimento.
Tristeza.
Aí vem o cancêr.

Ok, ok...vamos pular essa parte.

Mas é sempre assim.
Só nos damos conta quando perdemos.
"Eu podia ter feito aquilo...
Eu podia ter dado mais atenção...
Eu podia ter tentado."

Mas não tentamos.

Não tentamos e nem vamos tentar.
E sabe porquê?
Porque não fazemos a mínima questão.

Nem ao menos de tentar.

quinta-feira, 22 de maio de 2008


Será que você não vê?
Não percebe o que está acontecendo?
Me iludi com as mais doces palavras,
e depois joga fora o meu mais puro sentimento?
Por que você faz isso comigo?
Entrou na minha vida por acaso
e acha que pode fazer o que bem enteder?
Não, meu querido, não é assim que funciona.
Vou tentar te explicar:
Faça o que fizer, jamais seja frio com quem gosta de você.
Isso pode gerar consequências desagradáveis, sabe?
Se vc demonstrou um certo interesse e o mínimo de carinho, por favor, não aja com indiferença alguns dias depois.

É preferível que me magoe, me faça sangrar com as mais duras palavras, mas, por favor, não seja indiferente comigo.

Sonhei com você essa noite.
Era uma praia, bem bonita.
Uma praia bem bonita.
Eu estava sentada num banquinho.
Você se aproximou. Me entregou uma rosa. Falou que eu estava bonita.
Eu não acreditei e virei o rosto, me escondendo na minha timidez.
A brisa do fim de tarde fazia cócegas no meu rosto. Não, acho que era a sua mão o acariciando.
Eu falei alguma coisa e você achou graça.
[nos meus sonhos você sempre acha graça]
Ficamos conversando no banquinho da praia, enquanto crianças acrobatas se divertiam na areia.
Eu podia ter ficado ali por horas, escutando a sua voz, olhando o seu rosto e o seu cabelo bagunçado.
Eu podia ter ficado ali por dias. Meses, talvez.

O sol já estava se pondo. Foi o pôr-do-sol mais lindo que eu já vi.
Então, você disse coisas lindas. Foi a minha vez de achar graça.
Me deu um beijo.
Disse que me amava. E que nunca ia me abandonar.
E ficamos ali, sentados, esperando que o sonho terminasse.

Terminou.
E você não cumpriu a promessa.
Me abandonou.




terça-feira, 13 de maio de 2008

Hoje não tenho nada pra contar.
Por isso, prefiro não falar nada.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Se alguém perguntar a 1000 pessoas o que elas mais desejam a resposta será unanime: ser feliz. Passamos a maior parte do tempo buscando a felicidade, mas parece ser impossível encontrá-la. Porque é tão difícil?
Estamos muito ocupados procurando a felicidade no lugar errado. Temos a tendência de achar que vamos encontrar a felicidade em alguma coisa exterior - roupas, carros, casas...
Também não deveriamos tentar encontrar a felicidade em outras pessoas, pois isso é uma doce ilusão. Não compramos felicidade. Naõ se fica feliz, se é feliz. Ela vem de dentro.
A primeira atitude a ser tomada é descobrir as coisas que você não gosta e transformá-las em algo agradável, no mínimo, satisfatório. Você é feliz no seu trabalho? Gosta do que faz? Há pessoas por aí que tratam o trabalho apenas como um ganha-pão, não sentindo o mínimo prazer no que fazem - e isso, muitas vezes, acaba deixando-as frustradas. Não gosta do seu emprego? Procure outro! Fazer o que não gosta durante 8 horas por dia, 40 horas por semana, 160 horas por mês é um bocado de tempo, não? Não gosta da sua cidade? Mude-se! Não vale a pena viver em um lugar onde não há motivação. Não fique parado vivendo uma vida que não gosta. Busque, arrisque, tente. É o único jeito.
Felicidade não é uma coisa passageira, é algo constante, entretanto ser feliz não significa que não teremos problemas. Todos nós temos, claro, mas é importante saber nos desvencilhar deles.
Obviamente, não é tão fácil assim atingir a felicidade. Mas, já que estamos numa constante evolução, tenho certeza que um dia chegaremos lá. :-)

domingo, 27 de abril de 2008

Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
(Alberto Caeiro)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Doce, doce! Eu quero doce!
Pq a vida é um doce!!
¬¬
Alguém já ouviu uma música assim?
Pois é, é tudo mentira.
A vida não é um doce!
Nunca foi e nunca será.

Ontem, após 10 aulas num dia só, pude perceber que algumas pessoas são tão cativantes e que outras fazem questão de serem antipáticas :)
Viva a falta de educação das pessoas! o//

..Hoje o dia foi bom.
A cada semana me apaixono mais por esse grupo.
E faz tão bem pra mim!

Gostei de ver meu amigo.
Ca, vc devia usar calça xadrez e papet com meias ;)

Amanhã será um dia feliz. Espero.







Boa noite.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"Nada nunca dá certo de vez. Eu sei. Tudo termina sempre acabando. Só o fim permanece. O fim eterno de todas as coisas. Então, me dissolvo antes do fim. Eu me dissolvo."

Me dissolvo pra não sofrer tanto mais. Como dor de faca afiada no peito. Parece drama, mas é um sentimento verdadeiro, é fisico, bruto. Este mesmo que me afoga nas lágrimas, nas horas que sonho com o futuro que não existe mais.

O mao do Tsé.


Algo me diz que coisas boas vão acontecer. E não é a sorte de hoje do orkut. Tomara! Não aguento mais ter pressentimentos ruins, sonhar com incêndios, que estou caindo do precipício ou com hipopótamos falantes ou com terromotos que eu não sinto.
Mas não posso reclamar. Conheci pessoas maravilhosas recentemente e isso é o bastante para me deixar feliz! =D
Espero continuar me sentindo assim por mais algum tempinho...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

.

"Era melhor nem ter feito nada."
Foi o que eu pensei quando abri pela primeira vez esse blog há alguns minutos. Se não o tivesse criado, não me atreveria a escrever bobagens sem sentido e sem nenhum interesse. Não fui eu quem o criou, mas cá estou escrevendo bobagens - talvez até com algum sentido.
Voltarei uns 8 anos no tempo e usarei este blog como um diário - ou pelo menos tentarei. Não sou muito boa nisso. Além de não ser boa com as palavras, nunca tive paciência para escrever diário. Quando eu ganhava um, trocava as palavras sem sentido por desenhos sem sentido, transformando-os em uma coleção de rabiscos coloridos e sem qualquer proximidade com o real.
=)