domingo, 31 de agosto de 2008

Pra onde foram as canetas?

Hoje foi o dia do Exame Nacional do Ensino Médio, também conhecido como Enem. A prova estava bem mais difícil que a do ano passado, mais elabora e, para alguns, mais inteligente. Para mim a prova toda estava um saco, muito chata mesmo, bitolada em humanas.
Mas acho que ninguém aqui está interessado em saber sobre a prova estúpida do Enem, então vamos mudar de assunto.
Tem uma coisa me aborrecendo aqui. Por que a instrução dada no cartão de confirmação é de levar caneta esferográfica preta, se a instrução do cartão-resposta é de preencher os espaços com caneta esferográfica preta ou azul? Reparem: ou azul. Notem que eu poderia ter levado duas canetas, uma preta e outra azul (para o caso da preta acabar). No entanto, levei somente uma caneta preta, pois não tinha outra disponível no estojo. Nem no estojo, nem em casa, nem em distribuição no farol. Este último não me incomoda tanto, pois nunca há distribuição de canetas no farol. Somente de panfletos inúteis, vários panfletos inúteis que em poucos segundos se tornam um amontoado de papéis com um único destino: o lixo. Isso quando o destino em comum não é o chão.
Bem, não me lembro mais sobre o que ia falar, então acho mais produtivo eu ir dormir (tanto pra mim quanto pra você).
Boas noites.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

7 anos de azar?

Ai, que legal.
A luz acabou enquanto eu escrevia esse post.
Tomei banho frio.
Me queimei com a vela.

Bom, se por acaso você tiver um dia pior que o meu, um dia horribilíssimo, se afundando na própria tristeza, não ouça Coldplay. Ou então ouça e se afunde mais ainda ( o que pode ser muito bom em alguns casos).
Claro que com todo esse pessimismo - e para completar a minha maré de azar - algo mais tinha que acontecer.
Quebrei um espelho hoje à tarde.
Um espelhinho vagabundo, esses que estão à venda por 1 real na lojinha da esquina.
Porcaria barata!
Se coisas indesejáveis insistirem em acontecer continuamente, serei obrigada a acreditar em superstições. E, sinceramente, eu não gostaria que isso acontecesse.
Tá bom, tá bom. Coisas boas também aconteceram.
Pô, ganhei um mp3 novo! Isso é motivo de sobra pra ficar feliz. E você deve estar se perguntando "Você está feliz com um mísero mp3? Afinal, já estamos na era do mp7853!" E eu te respondo "Sim, meu caro, estou muito feliz com o meu mp3." Até porque eu só preciso das músicas. Não preciso de um super aparelho que toque músicas, tire fotos, reproduza vídeos, cozinhe e limpe a casa. Certo, eu preciso de um desses para cozinhar e limpar a casa, mas só pra isso. E se usar "Glade toque de frescor" melhor ainda.

E Magic Numbers é a melhor banda que existe. Pelo menos essa semana.

domingo, 17 de agosto de 2008

Parece que abandonei o blog. Se é que se pode chamar isso de blog. Isso aqui mais parece o mausoléu. Mas devido aos pedidos que recebi para atualizar (um único pedido da Deb), aqui estou eu! E também porque hoje está um dia lindo e ensolarado. E também porque queria contar uma história.
Outro dia, durante o intervalo das aulas, estava voltando do mercado e um senhor passa com sua bicicleta quase me atropelando. Ok, ciclistas barbeiros são o que mais vemos por aí, mas não é essa a parte interessante. O interessante foi que esse senhor esboçou um enorme sorriso ao vir com sua lata velha em minha direção e ainda disse um alegre "bom dia". E eu nunca tinha visto o cara mais gordo.
  • O que eu devia ter feito?
Ter respondido um simples "bom dia" e não achar nada demais.
  • O que eu fiz?
Não fiz. Fiquei sem saber o que fazer e achei aquilo um absurdo.

Só depois fui parar pra pensar. Estamos tão desabituados a presenciar esse tipo de coisa que simplesmente nos esquecemos dessas pequenas ações (pequenas, mas grandiosas).

Vou fazer isso também. Sorrir para as pessoas na rua parece uma boa idéia. Fiz isso uma vez quando era criança. Sorri para uma menina na esperança de também obter um sorriso da parte dela, mas ela me mostrou a língua. Estimulante, não?

Vou tentar de novo. Só espero não ver pessoas mostrando suas grandes línguas dessa vez.